sábado, 13 de novembro de 2010
Porque é que não arranjam um modo de vida?
E se arranjassem um modo de vida sem ser à custa dos impostos dos portugueses? Nós já temos demasiados azeiteiros a viver à nossa custa. A notícia (ou peça de propaganda) é um mimo...
«Colégios privados dizem que proposta do Governo não chega para pagar professores» 
12.11.2010 - 16:29 Por Lusa
“Os colégios que estão aqui em apreço têm um corpo docente estabilizado e já com um nível de vencimento bastante elevado”, disse à agência Lusa o presidente da associação do sector (AEEP), defendendo que uma alteração profunda necessita de meios para ser concretizada.
“O Estado faz congelando carreiras e baixando ordenados. O privado não pode fazer, a não ser que o Governo o decrete”, afirmou João Alvarenga, criticando o processo de alterações ao estatuto do ensino particular e cooperativo.
João Alvarenga mantém que o regime do privado fica mais barato do que o público: “Limitamo-nos a confiar naquilo que o Governo também confia. A OCDE disse que o custo por aluno/ano em Portugal é de 5200 euros e nós sabemos que o privado gratuito estaria em 4200”.
João Alvarenga questiona-se sobre posições do Governo relativamente aos custos, indicando que, se está prevista uma redução no ensino público, os privados não podem acompanhá-la no que toca salários e carreiras, a não ser por decreto.
“Temos de falar de condições iguais e também é necessário ver se nas contas entra o custo dos edifícios. No privado, o Estado não gasta com esses edifícios”, exemplificou.
A Associação dos Estabelecimentos de Ensino Privado e Cooperativo (AEEP) contesta a aprovação em Conselho de Ministros, na semana passada, de um decreto-lei que altera o estatuto de ensino particular e cooperativo, “sem considerar” as suas propostas - que garante cumprirem as condicionantes financeiras do Orçamento do Estado para 2011 - e “sem a audição do Conselho Nacional de Educação”.
Para João Alvarenga, uma coisa são os cortes e a necessidade de os encaixar, mediante negociação, e outra é a associação ter sido “surpreendida com um decreto-lei que ataca o ensino privado, no seu todo”.
A AEEP diz que as famílias mais carenciadas ficam excluídas da possibilidade de livremente escolherem a escola melhor para os filhos.
A questão levou já a Igreja Católica a pronunciar-se, com os bispos a considerarem que as medidas do Governo em relação ao ensino particular e cooperativo vão levar ao desaparecimento progressivo destas escolas, num ato “antidemocrático”.
A Conferência Episcopal Portuguesa renovou as críticas à decisão do Governo de renegociar os contratos com as escolas particulares, temendo o despedimento de pessoas.
O Governo aprovou no dia 04 uma alteração ao estatuto deste ensino e em que o modelo de financiamento do Estado será feito por turma, tendo em consideração o número de alunos.
O Executivo estima poupar cerca de 70 milhões de euros com a alteração do modelo de financiamento e justifica a medida com o crescimento da oferta de escolas na rede pública.
“O Estado faz congelando carreiras e baixando ordenados. O privado não pode fazer, a não ser que o Governo o decrete”, afirmou João Alvarenga, criticando o processo de alterações ao estatuto do ensino particular e cooperativo.
João Alvarenga mantém que o regime do privado fica mais barato do que o público: “Limitamo-nos a confiar naquilo que o Governo também confia. A OCDE disse que o custo por aluno/ano em Portugal é de 5200 euros e nós sabemos que o privado gratuito estaria em 4200”.
João Alvarenga questiona-se sobre posições do Governo relativamente aos custos, indicando que, se está prevista uma redução no ensino público, os privados não podem acompanhá-la no que toca salários e carreiras, a não ser por decreto.
“Temos de falar de condições iguais e também é necessário ver se nas contas entra o custo dos edifícios. No privado, o Estado não gasta com esses edifícios”, exemplificou.
A Associação dos Estabelecimentos de Ensino Privado e Cooperativo (AEEP) contesta a aprovação em Conselho de Ministros, na semana passada, de um decreto-lei que altera o estatuto de ensino particular e cooperativo, “sem considerar” as suas propostas - que garante cumprirem as condicionantes financeiras do Orçamento do Estado para 2011 - e “sem a audição do Conselho Nacional de Educação”.
Para João Alvarenga, uma coisa são os cortes e a necessidade de os encaixar, mediante negociação, e outra é a associação ter sido “surpreendida com um decreto-lei que ataca o ensino privado, no seu todo”.
A AEEP diz que as famílias mais carenciadas ficam excluídas da possibilidade de livremente escolherem a escola melhor para os filhos.
A questão levou já a Igreja Católica a pronunciar-se, com os bispos a considerarem que as medidas do Governo em relação ao ensino particular e cooperativo vão levar ao desaparecimento progressivo destas escolas, num ato “antidemocrático”.
A Conferência Episcopal Portuguesa renovou as críticas à decisão do Governo de renegociar os contratos com as escolas particulares, temendo o despedimento de pessoas.
O Governo aprovou no dia 04 uma alteração ao estatuto deste ensino e em que o modelo de financiamento do Estado será feito por turma, tendo em consideração o número de alunos.
O Executivo estima poupar cerca de 70 milhões de euros com a alteração do modelo de financiamento e justifica a medida com o crescimento da oferta de escolas na rede pública.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
It's Magic...
Original de Ahmad Jamal, extraído do álbum It's Magic (Dreyfus, 2008) com Jamal no piano, Idris Muhammad na bateria, James Cammack no baixo e Manolo Badrena na percussão. As magnificas fotos dedicadas ao jazz são da autoria do fotógrafo Antonio Manno. Podem vê-las em http://www.pbase.com/antoniomanno/jazz
Devia ser no Linhó...
Mexia é docente do MBA dirigido por Manuel Pinho e financiado pela EDP
por Filipa Martins, Publicado em 11 de Novembro de 2010 | Actualizado há 12 horas
EDP financia MBA dirigido pelo ex-ministro da Economia na Universidade de Columbia nos EUA. CEO da empresa garante que não recebe nada pelas aulas que dá
Desde o início do MBA, em Setembro, António Mexia já deu três aulas na Universidade de Columbia
Dora Nogueira
O CEO da EDP, António Mexia, é um dos professores convidados do MBA em Energia dirigido pelo ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, e leccionado numa parceria entre o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e a universidade norte-americana de Columbia - School of Internacional and Public Affairs (SIPA). Tendo em conta a brochura do mestrado, a que o i teve acesso, António Mexia faz parte do conjunto "de empresários e de pessoas de renome" que estão a leccionar parte do MBA. Em declarações ao i, o CEO da EDP esclareceu que não recebe qualquer valor pelas aulas que dá na Universidade de Columbia, garantindo que o faz "pro bono". "Nem eu nem ninguém da EDP fomos pagos para dar aquelas aulas", garantiu o presidente da eléctrica, que até ao momento já leccionou três aulas no âmbito do MBA.
O MBA, que teve início em Setembro deste ano, está integrado num projecto a quatro anos financiado pela eléctrica nacional. Como avançou o "Jornal de Negócios" em Outubro, a empresa portuguesa fez uma doação à School of International and Public Affairs, tendo pedido à universidade nova-iorquina para não divulgar o montante da doação. Entre as iniciativas patrocinadas pela eléctrica está o MBA dirigido pelo ex-ministro da Economia.
O presidente da EDP garantiu ainda que o curso é "independente" do patrocínio dado pela empresa à Universidade de Columbia: "Não há qualquer relação." Questionado sobre o valor do patrocínio concedido à instituição, António Mexia adiantou que a EDP dá apoios a 53 universidades em todo o mundo num valor que é um pouco superior a um milhão de euros, não especificando qual o montante aqui em jogo.
Ao nome do CEO da EDP, no corpo docente do MBA, juntam-se os de António Gomes de Pinho, presidente da Fundação Serralves, José Moreira da Silva, conselheiro das Nações Unidas para a energia e vice-presidente do PSD, o ex-bastonário José Miguel Júdice, Rui Cartaxo, presidente da REN, Paulo Teixeira Pinto, ex-presidente do Milennium BCP, Manuel Sebastião, Presidente da Autoridade da Concorrência e José Braz, membro da direcção da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
O MBA em energia tem a duração de um ano e meio. Um ano é leccionado no ISCTE, em Lisboa, sendo apenas um semestre leccionado na Universidade de Columbia em Nova Iorque. No total, o mestrado custa 37 mil euros, variando o número de alunos entre os 20 e os 40. Contactado pelo i, o ISCTE avançou que o sucesso do primeiro MBA fez com que já abrissem as inscrições para o do próximo ano, que terá início em Setembro de 2011.
A notícia de que a EDP teria financiado o MBA dirigido por Manuel Pinho levou a que o PSD pedisse esclarecimentos ao governo sobre o que considerou ser "patrocínios generosos" de uma empresa que tem uma participação de 20% da Parpública e de 5,7% da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Nas perguntas dirigidas aos ministérios da Economia e das Finanças, o deputado social-democrata Luís Campos Ferreira questionou se é tradição na EDP patrocinar entidades do ensino superior, quais apoiou nos últimos anos e os montantes envolvidos. Luís Campos Ferreira perguntou ainda se a atribuição dos donativos "englobava a condição de indicar um professor que leccionasse um seminário ou uma cadeira". Até ao momento, o governo não respondeu às questões levantadas. Com Ana Suspiro
O MBA, que teve início em Setembro deste ano, está integrado num projecto a quatro anos financiado pela eléctrica nacional. Como avançou o "Jornal de Negócios" em Outubro, a empresa portuguesa fez uma doação à School of International and Public Affairs, tendo pedido à universidade nova-iorquina para não divulgar o montante da doação. Entre as iniciativas patrocinadas pela eléctrica está o MBA dirigido pelo ex-ministro da Economia.
O presidente da EDP garantiu ainda que o curso é "independente" do patrocínio dado pela empresa à Universidade de Columbia: "Não há qualquer relação." Questionado sobre o valor do patrocínio concedido à instituição, António Mexia adiantou que a EDP dá apoios a 53 universidades em todo o mundo num valor que é um pouco superior a um milhão de euros, não especificando qual o montante aqui em jogo.
Ao nome do CEO da EDP, no corpo docente do MBA, juntam-se os de António Gomes de Pinho, presidente da Fundação Serralves, José Moreira da Silva, conselheiro das Nações Unidas para a energia e vice-presidente do PSD, o ex-bastonário José Miguel Júdice, Rui Cartaxo, presidente da REN, Paulo Teixeira Pinto, ex-presidente do Milennium BCP, Manuel Sebastião, Presidente da Autoridade da Concorrência e José Braz, membro da direcção da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
O MBA em energia tem a duração de um ano e meio. Um ano é leccionado no ISCTE, em Lisboa, sendo apenas um semestre leccionado na Universidade de Columbia em Nova Iorque. No total, o mestrado custa 37 mil euros, variando o número de alunos entre os 20 e os 40. Contactado pelo i, o ISCTE avançou que o sucesso do primeiro MBA fez com que já abrissem as inscrições para o do próximo ano, que terá início em Setembro de 2011.
A notícia de que a EDP teria financiado o MBA dirigido por Manuel Pinho levou a que o PSD pedisse esclarecimentos ao governo sobre o que considerou ser "patrocínios generosos" de uma empresa que tem uma participação de 20% da Parpública e de 5,7% da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Nas perguntas dirigidas aos ministérios da Economia e das Finanças, o deputado social-democrata Luís Campos Ferreira questionou se é tradição na EDP patrocinar entidades do ensino superior, quais apoiou nos últimos anos e os montantes envolvidos. Luís Campos Ferreira perguntou ainda se a atribuição dos donativos "englobava a condição de indicar um professor que leccionasse um seminário ou uma cadeira". Até ao momento, o governo não respondeu às questões levantadas. Com Ana Suspiro
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