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sexta-feira, 22 de março de 2013

Óscar Lopes faleceu hoje aos 95 anos


Grande nome das letras e da cultura,além de lutador pela liberdade.

Óscar Lopes, nascido em Leça da Palmeira, foi professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e é autor de vasta obra, sobretudo no domínio da Linguística e da Crítica Literária, de que se destaca a conhecida História da Literatura Portuguesa, de que foi co-autor, cuja 1ª edição data de 1955 e que conta até hoje com 17 edições.
Sempre atento aos problemas do país e do povo português, Óscar Lopes teve intensa actividade política. Participou, desde 1942, nas mais diversas acções da oposição democrática antifascista, tendo pertencido ao MUNAF (Movimento de Unidade Nacional Antifascista), ao MUD (Movimento de Unidade Democrática) ao MND (Movimento Nacional Democrático) e mais tarde à CDE (Comissão Democrática Eleitoral) e à Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos. Preso pela PIDE duas vezes, a primeira das quais em 1955, no processo dos Partidários da Paz, viria a estar vários meses nas cadeias fascistas. Afastado então da Universidade retoma mais tarde o ensino e, logo a seguir ao 25 de Abril, foi eleito Presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e exerceu o cargo de vice-reitor.
Colaborou em numerosas revistas, como a Vértice, Seara Nova e nas publicações das Faculdades de Letras do Porto e de Lisboa. Como crítico literário foram numerosos os jornais diários nacionais que puderam contar com a sua colaboração, bem como o Jornal de Letras e, no Brasil, o “Estado de S. Paulo”.
Prefaciou obras de Jorge Amado, Guimarães Rosa e de vários escritores portugueses, entre os quais Urbano Tavares Rodrigues, Eugénio de Andrade e de Manuel Tiago (Álvaro Cunhal), no romance “Até amanhã, camaradas”.
Foi Presidente da Associação Portuguesa de Escritores, dirigente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e um dos fundadores da Universidade Popular do Porto.
Na sua actividade partidária, destaca-se o seu contributo na luta antifascista e, após o 25 de Abril, na Direcção da Organização Regional do Porto do PCP.
Foi candidato do PCP à Assembleia da República nas listas da FEPU, APU e CDU tendo exercido a função de deputado na Assembleia da República. Foi eleito na Assembleia Municipal do Porto.
(extrato do texto da pácina Web do PCP)

sábado, 12 de junho de 2010

Paula Rego nomeada Dama do Império Britânico...Em Portugal são locutores sopeirais que são condecorados




 Paula Rego nomeada Dama do Império Britânico



por Marta F. Reis, Publicado em 12 de Junho de 2010 








A pintora portuguesa Paula Rego, 75 anos, recebe hoje o título de Dama do Império Britânico, o equivalente feminino da distinção de Cavaleiro (Sir). Rego é condecorada por ocasião das Queen's Birthday Honours, o evento que comemora o aniversário da Rainha Isabel II. "Estou muito orgulhosa" disse a pintora, citada pelo "The Times". "A que se deve? Não faço mais do que pintar."
A cerimónia deste ano é embelezada por Catherine Zeta-Jones, actriz também nomeada Dama do Império Britânico, numa lista de condecorados que incluiu ainda os matemáticos Frank Duckworth e Tony Lewis, que mudaram a história do críquete ao determinar a solução para jogos interrompidos por chuva, ou o guarda-redes Bert Williams. No mundo das artes também foi agraciado o escritor James Herbert e o guitarrista John Cale, dos Velvet Underground.
Paula Rego nasceu em Lisboa em 1935 e cresceu no Estoril. Com 17 anos entrou para a Slade School of Fine Art, em Londres, cidade onde se radicou em 1976. É representada pela Marlborough Fine Arts, com obra exporta em Londres, Atenas, Nova Iorque e Portugal. Em Setembro do ano passado inaugurou a Casa das Histórias Paula Rego, museu com edifício de Eduardo Souto Moura perto da cidadela de Cascais, que acolhe uma exposição permanente da pintora, entre exposições temporárias.

[publicada no i]