Mostrar mensagens com a etiqueta salários. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta salários. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Parecer diz que redução de salários é inconstitucional - Sol







 
A redução de salários dos trabalhadores da Administração Pública viola artigos da Constituição, do Código de Trabalho e da lei 12/A de 2008. As conclusões são de um parecer de Garcia Pereira, pedido por um grupo de professores, liderado pelo bloguista Paulo Guinote.«Perante isto, qualquer trabalhador da Função Pública pode impugnar em tribunal a sua redução salarial», afirmou ao SOL Paulo Guinote, que recebeu esta quarta-feira as notas preliminares do parecer jurídico, que afirma de forma clara que «o Estado não pode reduzir vencimentos de forma unilateral».
Guinote - que promete divulgar o parecer no blogue A Educação do Meu Umbigo, durante esta quinta-feira - assegura que «há jurisprudência do Tribunal Constitucional» que apoia a teoria defendida no parecer pelo advogado Garcia Pereira.
Segundo as notas preliminares do parecer, o Código de Trabalho determina que « é proibido à entidade empregadora pública (.) baixar a remuneração do trabalhador, excepto nos casos especialmente previstos neste Código , sendo certo que em parte alguma do mesmo se prevê a hipótese de abaixamento unilateral e generalizado das remunerações dos trabalhadores da Administração Pública».
Garcia Pereira escreve mesmo que o Governo não poderá invocar «interesse público» ou «necessidade especial de compressão de custos», já que essas não são razões previstas no Código de Trabalho para um corte salarial.
Apesar de o pedido de parecer ter sido feito por um grupo de professores, Paulo Guinote sublinha que não se trata «de uma questão corporativa, mas sim de Estado de Direito», pelo que as perguntas feitas «não dizem respeito apenas aos docentes».
Guinote explica que o trabalho de Garcia Pereira será pago com o remanescente de um fundo recolhido há meses, quando o mesmo grupo de professores contactou o jurista no sentido de perceber a legalidade de alguns pontos do Estatuto da Carreira Docente e da Avaliação do Desempenho propostos por Maria de Lurdes Rodrigues.
«Não foi preciso fazer nova recolha de fundos, porque ainda havia algum dinheiro aberto na conta que foi aberta por essa altura», comenta o professor.
margarida.davim@sol.pt

quinta-feira, 4 de março de 2010

A pinocada continua




















Quem pensa na REFORMA .... o congelamento também dá que pensar ...
 

Notícias - congelamento salários Função Pública

«O Diário Económico apurou que o PEC vai prever uma política de moderação salarial para a Função Pública até 2013, com metas definidas sobre o peso da factura com pessoal no total da despesa do Estado»

Ora cá vão uns
salariozitos que vão entrar em "moderação" e não vão aumentar:

- Mata da Costa: presidente CTT,
200 200,00 €
- Carlos Tavares: CMVM,
245 552,00 €
- António Oliveira Fonseca: Metro do Porto,
96 507,00 € - Guilhermino Rodrigues: ANA, 133 000,00 €
- Fernanda Meneses: STCP,
58 859,00 €
- José Manuel Rodrigues: Carris,
58 865,00 € - Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66 536,00 €
- Vítor Constâncio: Banco Portugal,
249 448,00 €
- Luís Pardal: Refer,
66 536,00 €
- Amado da Silva
(ex-chefe de gabinete de Sócrates): Anacom, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, 224 000,00 € - Faria de Oliveira: CGD, 371 000,00 €
- Pedro Serra: AdP,
126 686,00 €
- José Plácido Reis: Parpública,
134 197,00 €
- Cardoso dos Reis: CP,
69 110,00 €
- Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia,
233 857,00 €
- Fernando Nogueira (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola): ISP, Instituto dos Seguros de Portugal,
247 938,00 €
- Guilherme Costa: RTP,
250 040,00 €
- Afonso Camões: Lusa,
89 299,00 € - Fernando Pinto: TAP, 420 000,00 €
- Henrique Granadeiro: PT,
365 000,00 €
Fonte: Jornal SOL de 22/01/2010

E ainda faltam as
Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras reguladoras e observatórios...
Enfim é um fartar vilanagem! E pedem contenção e moderação!!!!

Imaginem o que é pagar um subsídio de férias ou de Natal a estes senhores: ''Tome
lá meu caro amigo 350 000 euros para passar férias ou fazer compras de Natal''.

E pagar-lhes esta reforma... É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei... Até porque estes cargos não são para técnicos, mas são de nomeação política. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.
(recebido por e-mail)