quinta-feira, 4 de março de 2010

A pinocada continua




















Quem pensa na REFORMA .... o congelamento também dá que pensar ...
 

Notícias - congelamento salários Função Pública

«O Diário Económico apurou que o PEC vai prever uma política de moderação salarial para a Função Pública até 2013, com metas definidas sobre o peso da factura com pessoal no total da despesa do Estado»

Ora cá vão uns
salariozitos que vão entrar em "moderação" e não vão aumentar:

- Mata da Costa: presidente CTT,
200 200,00 €
- Carlos Tavares: CMVM,
245 552,00 €
- António Oliveira Fonseca: Metro do Porto,
96 507,00 € - Guilhermino Rodrigues: ANA, 133 000,00 €
- Fernanda Meneses: STCP,
58 859,00 €
- José Manuel Rodrigues: Carris,
58 865,00 € - Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66 536,00 €
- Vítor Constâncio: Banco Portugal,
249 448,00 €
- Luís Pardal: Refer,
66 536,00 €
- Amado da Silva
(ex-chefe de gabinete de Sócrates): Anacom, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, 224 000,00 € - Faria de Oliveira: CGD, 371 000,00 €
- Pedro Serra: AdP,
126 686,00 €
- José Plácido Reis: Parpública,
134 197,00 €
- Cardoso dos Reis: CP,
69 110,00 €
- Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia,
233 857,00 €
- Fernando Nogueira (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola): ISP, Instituto dos Seguros de Portugal,
247 938,00 €
- Guilherme Costa: RTP,
250 040,00 €
- Afonso Camões: Lusa,
89 299,00 € - Fernando Pinto: TAP, 420 000,00 €
- Henrique Granadeiro: PT,
365 000,00 €
Fonte: Jornal SOL de 22/01/2010

E ainda faltam as
Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras reguladoras e observatórios...
Enfim é um fartar vilanagem! E pedem contenção e moderação!!!!

Imaginem o que é pagar um subsídio de férias ou de Natal a estes senhores: ''Tome
lá meu caro amigo 350 000 euros para passar férias ou fazer compras de Natal''.

E pagar-lhes esta reforma... É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei... Até porque estes cargos não são para técnicos, mas são de nomeação política. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.
(recebido por e-mail)
  

Chove no Pedro Nunes


Depois venham dizem mal dos grevistas.

As obras geniais do pinóquio agora no Pedro Nunes: No Publico



Obras estão a comprometer condições de funcionamento de várias escolas

Por Margarida Gomes
Na Secundária Pedro Nunes tem havido inundações enquanto decorrem os trabalhos. Na Garcia de Orta, um tecto caiu e as infiltrações são muitas



As obras em curso na Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, no âmbito do programa de modernização do parque escolar, "pioraram", segundo alguns professores e alunos, as condições de funcionamento deste estabelecimento de ensino. "Já houve inundações, quando chove a água escorre pelas paredes, o quadro eléctrico vai frequentemente abaixo e o chão, com a humidade, torna-se perigoso", revelou ao PÚBLICO um docente, garantindo que "professores e alunos já caíram várias vezes".

"Estas obras só trouxeram desconforto", desabafa o mesmo docente, declarando que a intervenção em curso tem um outro problema: "A descaracterização do edifício da escola [fundada em 1906], não só pelos materiais escolhidos, mas também pelo próprio projecto de arquitectura que foi seleccionado." Mas o que verdadeiramente os choca é a solução encontrada para unir os dois edifícios antigos do estabelecimento de ensino com um novo que foi construído. De tal forma que há quem questione o silêncio de quem tem responsabilidades a nível do património arquitectónico.

Ana Vilarinho, directora da escola, desdramatiza, mas vai dizendo que "há uma série de situações que não estão bem". Ao PÚBLICO, Ana Vilarinho advertiu para o facto de as obras não estarem ainda concluídas e de que a "escola vive uma situação anómala". "A intervenção está a decorrer num edifício com mais de 100 anos, o que significa que houve situações que não estavam previstas e que tiveram de ser acauteladas à medida que as obras foram avançando." A professora mostra-se surpreendida por o descontentamento dos colegas ter ultrapassado os muros da escola, tanto mais que, afirma, a situação foi internamente explicada à classe.

Este, porém, não é caso único. Em Dezembro passado, um parecer da comunidade escolar da Secundária Gil Vicente, também em Lisboa, dava uma avaliação negativa à intervenção que a Parque Escolar está a fazer na escola. "Com 15 dias de aulas, entra água em muitos pontos da escola, um tecto abateu, as paredes estão já muito deterioradas, os pisos destruídos e as portas e os armários estão empenados", lê-se no parecer. 

Mas a situação mais grave ocorreu na Secundária Garcia de Orta, no Porto, nos pavilhões já intervencionados e remodelados. A Associação de Pais da escola fala de "negligência das entidades responsáveis pela obra". A lista é grande, desde a queda de um tecto à fuga de gás devido à perfuração de uma tubagem, inundações, infiltrações de água junto à rede eléctrica, queda de uma divisória numa casa de banho, entre outras situações.

Num e-mail enviado ao PÚBLICO, a Parque Escolar afirma que "não existem problemas na obra da Escola Pedro Nunes, além de situações pontuais decorrentes do processo normal da obra de requalificação e modernização em curso".