Gaspar «oculta» salários milionários do IGCP
O Presidente da nova agência de gestão da dívida pública ganhará 300 mil euros por ano
Mais de um mês sem responder a um jornal. Também o PS ficou sem explicações. O ministro das Finanças não quer falar sobre os altos salários dos gestores da nova Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.
O IGCP passou a ser recentemente uma empresa pública e o seu presidente, João Moreira Rato, vai ganhar quase 300 mil euros por ano, segundo o «Correio da Manhã».
Também Cristina Casalinho, vogal do IGCP e antiga economista-chefe do BPI, ganhará mais do que o primeiro-ministro.
Ora este jornal confrontou há mais de um mês o Ministério das Finanças com este assunto, mas ficou sem resposta. Voltou a insistir na semana passada e o silêncio de Vítor Gaspar permanece.
O PS também questionou o primeiro-ministro sobre o regime remuneratório de exceção no IGCP (que prevê que os gestores possam optar pelo salário médio dos últimos três anos), mas Passos Coelho devolveu o requerimento à Assembleia da República, «dizendo que a responsabilidade não era dele, mas do ministro das Finanças», explicou ao CM o líder parlamentar socialista, Carlos Zorrinho.
O PS questionou, depois, o ministro das Finanças, que se remeteu ao silêncio.
Sem comentários:
Enviar um comentário