sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Apesar das ameaças...

WikiLeaks publie depuis dimanche des notes d'Etat américaines qui fâchent de nombreux Etats. [AFP]

L'adresse suisse de WikiLeaks fonctionne à nouveau

03.12.2010 10:47 - mise à jour: 21:22
WikiLeaks publie depuis dimanche des notes d'Etat américaines qui fâchent de nombreux Etats. [AFP]
Le site de révélation de documents secrets WikiLeaks dispose de trois nouvelles adresses internet néerlandaise, allemande et finlandaise. Cette annonce faite sur Twitter fait suite à celle, plus tôt vendredi, faisant part d'une nouvelle adresse en Suisse. En soirée, celle-ci a momentanément cessé de fonctionner.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Parabéns!

Gilberto Madaíl: “Há que rever muitas coisas no futebol”

 

 

Pois...uma delas é dar-lhe guia de marcha.

Ps dá luz verde à fuga ao fisco.

Mais uma vez o PS mostra a sua verdadeira cara e vota contra a tributação dos lucros da PT

Parabéns Russia! Parabéns Portugal...

And the winner is...




Pelo menos é menos dinheiro que nos vão sacar...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Estórias próprias de um 1º de Dezembro

 
 
 
 
 
Reference ID Created Released Classification Origin
06LISBON2365 2006-10-20 16:04 2010-11-30 16:04 SECRET//NOFORN Embassy Lisbon
VZCZCXYZ0020 PP RUEHWEB DE RUEHLI #2365/01 2931652 ZNY SSSSS ZZH P 201652Z OCT 06 FM AMEMBASSY LISBON TO RUEHC/SECSTATE WASHDC PRIORITY 5279 INFO RUEKJCS/SECDEF WASHDC PRIORITY
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S E C R E T LISBON 002365 

SIPDIS 

SIPDIS 
NOFORN 

E.O. 12958: DECL: 10/19/2026 
TAGS: PREL PGOV MOPS PO
SUBJECT: PORTUGUESE FM OFFERS TO RESIGN IF CIA FLIGHT 
ALLEGATIONS PROVE TRUE 

REF: A. 2005 LISBON 1609 
B. LISBON 1921 
C. OCTOBER 12 DVC (WITH DOS DOD AND EMBASSY LISBON) 

Classified By: POL CHIEF TROY FITRELL, REASONS 1.4 (B,D) 

1. (S/NF) Summary: Portugal's Foreign Minister offered to 
resign if opposition forces can demonstrate any complicity on 
the part of the government regarding alleged illegal CIA 
rendition flights through Portuguese territory. While a 
government investigation has refuted these allegations, the 
saga continues due to continued opposition party and European 
Parliament pressure. This pressure complicates the US 
request to repatriate Guantanamo detainees via Portugal. End 
summary. 

2. (U) Ongoing pressure from Portugal's Left Bloc and from 
the European Parliament led to a testy exchange in Portugal's 
Parliament on October 18, in which Foreign Minister Luis 
Amado offered to resign if the opposition could prove 
Government of Portugal (GOP) complicity with the USG 
regarding alleged illegal CIA flights violating Portuguese 
sovereignty. 

3. (U) Amado's most recent testimony reflected that of his 
predecessor, Diogo Freitas do Amaral in December 2005 (Ref A) 
and his own earlier testimony on September 5 this year, 
noting the GOP had completed an investigation that discovered 
no information to support allegations that CIA flights 
violated Portugal's territory or airspace to transport 
terrorism suspects. Amado told the Parliamentary Committee 
that "None of the explanations or data collected... 
constitutes a credible indication that the law may have been 
broken on Portuguese soil." He went on to tell reporters 
that a joint investigation by four government departments, 
also involving the country's intelligence agencies, 
immigration service and flight control authorities, conducted 
a review of plane movements but found no firm evidence." 
Amado admitted that the alleged CIA flights might have come 
through Portugal, but added that Portugal "has nothing to be 
ashamed of." According to the Minister, there is no evidence 
that the CIA committed illegal acts in Portuguese territory 
and even stated that he has had nothing but "total 
transparency and cooperation" from American authorities. 

4. (U) Freitas do Amaral had offered the government 
investigation as a way to address the allegations. The 
results, however, have not silenced the GOP's critics, 
especially in the Left Bloc or the European Parliament. 
Portugal's Parliament has established an ad hoc committee 
to continue hearings on the subject and a delegation from the 
European Parliament is scheduled to visit Portugal in 
December to interview Amado, who has declined to visit 
Brussels to meet with Euro Deputies. 

Effect on Repatriation Request 
------------------------------ 
5. (S/NF) Amado's testimony reflects the continued political 
and media pressure on the GOP regarding this subject and 
makes the GOP's efforts to assist in repatriation of 
Guantanamo detainees all the more difficult. It is critical 
that Washington readers recognize the GOP's need to ensure 
that it is on solid legal ground regarding our request on 
detainees. 

6. (S/NF) Portuguese law, as interpreted by the GOP (which 
could change), requires written assurance by the final 
destination country that detainees will not be tortured or 
receive the death penalty as well as a US guarantee that they 
will be treated according to internationally-recognized 
conventions in the destination country. Without these 
assurances, the GOP will have difficulty n supporting 
repatriation flights through Portuguese territory or 
airspace. We eagerly await Washington addressees response to 
the Portuguese points as discussed Ref C. The GOP will 
undoubtedly expect this issue to be discussed at the October 
24 meeting between Amado and Secretary Rice in Washington. 

The Media 
--------- 
7. (U) The local press eagerly reprints hearsay on this 
tantalizing subject as left wing politicians unveil "new 
facts" every few days to fan the political fires. Post 
believes the media will continue to sensationalize the issue 
as long as it has legs. 

Comment 
------- 
8. (S/NF) The normally unflappable Amado lost his cool during 
the testimony; an event that is completely out of character 
and shows the effects of unrelenting media and political 
attacks. Despite this outburst, we believe Amado will 

continue to reiterate what the investigation has revealed - 
the government has no evidence of illegal CIA flights 
on/through Portuguese territory. However, Post underscores 
the delicate balancing act Amado is confronting in minimizing 
damage to his government - however unwarranted - due to the 
CIA Rendition investigation while trying to convince it to 
grant our request to repatriate Guantanamo detainees through 
Lajes. Right now, it would be to our advantage to stroke him 
a lot. 
Hoffman

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O falso diploma...

Não,não, Na Parvónia não ser assim...









Suspensão de personalidade política por diploma falso Calma! É na Bulgária. E os búlgaros estão muito atrasados: suspendem uma dirigente do Estado por diploma falso, conforme noticia o CM, de hoje, 30-11-2010?!... O que interessa se a senhora tinha, ou não, um diploma falso. Em Portugal, isso não importa nada...
Bulgária: Ex-responsável por fundos agrícolas tinha diploma falso

Uma ex-reponsável búlgara, Kalina Ilieva, encarregada da distribuição de fundos agrícolas comunitários, apresentou um diploma falso para obter o seu cargo, anunciou esta terça-feira o Ministério da Agricultura da Bulgária.
A Escola Superior de Tecnologia e Economia de Berlim, onde Kaline Ilieva, de 30 anos, terá supostamente acabado o seu mestrado, confirma que o diploma, é falso, sublinhou o ministro da Agricultura, Miroslav Naidenov.
Apesar do documento ter sido autenticado pelo Ministério da Educação da Bulgária, Naidenov encaminhou agora o caso para os tribunais e Kalina Ilieva, que está de licença de maternidade desde Outubro, foi suspensa.
No posto responsável pela atribuição do dinheiro dos fundos europeus agrícolas, entre Agosto de 2009 e Outubro de 2010, Ilieva concedeu 350 milhões de euros este ano, anunciou o semanário ‘168 Tchassa ‘que publicou as revelações sobre o diploma falsificado.
Segundo o jornal, Ilieva foi denunciada pela Agência Europeia de Luta Antifraude (OLAF), devido ao seu interesse em supervisionar os projectos agrícolas que pretendiam financiamento europeu.»

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E no pasquim nacional...a redneck do Illinois manda espiar os urinóis.

Hillary Clinton mandou diplomatas fazer papel de espiões
Wikileaks

Hillary Clinton mandou diplomatas fazer papel de espiões

por LusaHoje
Os Estados Unidos exigem aos seus diplomatas que desempenhem um papel de espião, obtendo por exemplo o número dos cartões de crédito de responsáveis estrangeiros, segundo documentos secretos difundidos no domingo pelo site de Internet WikiLeaks.
Entre os 250.000 documentos da diplomacia norte-americana, revelados através dos diários norte-americano New York Times e britânico The Guardian, figuram várias missivas dirigidas a embaixadas, nas quais Washington reclama missões geralmente associadas ao trabalho da CIA.
Uma directiva secreta assinada em Julho de 2009 pela secretária de Estado, Hillary Clinton, reclama detalhes técnicos sobre as redes de comunicação utilizadas pelos responsáveis das Nações Unidas, como palavras passe e códigos secretos.
Esta "directiva nacional sobre a recolha de informações humanas" foi enviada às embaixadas norte-americanas da ONU em Nova Iorque, Viena e Roma, bem como a 33 embaixadas e consulados no Médio Oriente, na Europa de Leste, na América Latina e África.
Segundo o New York Times, o documento pede igualmente aos diplomatas norte-americanos destacados em Nova Iorque "informações biográficas e biométricas sobre diplomatas norte-coreanos de alta patente".
O Guardian precisa que a directiva pede informações sobre "o estilo de trabalhar e de tomar decisões" do secretário geral da ONU Ban Ki-moon.
Washington reclama informações muito precisas sobre funcionários da ONU: números de cartões bancários, endereços electrónicos, números de telefone e mesmo os números de cartões de fidelidade de companhias aéreas, indicou o diário londrino.
Uma directiva similar, assinada em Abril de 2009, por Hillary Clinton reclama detalhes sobre personalidades de três países africanos: República Democrática do Congo, Ruanda e Burundi.
O departamento de Estado pede dados relativos a responsáveis nos domínios políticos, militares, comerciais ou da informação.
Estes dados deverão atestar "o seu estado de saúde, a sua opinião sobre os Estados Unidos, a sua formação, a sua origem étnica e o seu controlo de línguas estrangeiras", precisa Washington.
Mas os Estados Unidos reclamam também "impressões digitais, fotografias do rosto, amostras de ADN e imagens digitalizadas da íris".
Os diplomatas colocados na região dos Grandes Lagos deverão fornecer informações sobre diferentes equipamentos ou instalações militares como aeródromos.
Num texto dirigido à sua embaixada em Sófia, Washington pede detalhes sobre "as relações entre líderes búlgaros e responsáveis ou empresários russos", segundo o New York Times.
Uma directiva dirigida aos postos diplomáticos do Cairo, Telavive, Jerusalém, Aman, Damasco e Riade reclamou informações sobre os veículos e os itinerários projectados de altos responsáveis do Hamas e da Autoridade palestiniana.
Segundo o Guardian, as embaixadas dos Estados Unidos na África central foram solicitadas para fornecer elementos sobre as relações entre os países da região e a China, a Líbia, a Coreia do Norte, o Irão e a Rússia, sobretudo no que diz respeito às vendas de armas e de urânio.
O porta-voz do departamento de Estado, Philip Crowley, assegurou que os seus colegas não são espiões.
"Contrariamente a certas informações do WikiLeaks, os nossos diplomatas são diplomatas. Não são auxiliares em matéria de informação", assegurou no Twitter.

A visão americana...a ler no "Der Spiegel online" em inglês

US Secretary of State Hillary Clinton and US President Barack Obama: Never before in history has a superpower lost control of such vast amounts of such sensitive information. 

 

 

 

 

 

The US Diplomatic Leaks

A Superpower's View of the World

By SPIEGEL Staff
Zoom
Getty Images
US Secretary of State Hillary Clinton and US President Barack Obama: Never before in history has a superpower lost control of such vast amounts of such sensitive information.

Cenas dos próximos capítulos da novela Wikileaks

Les documents fournis par WikiLeaks révèlent entre autres que la secrétaire d'Etat Hillary Clinton a demandé aux Américains en poste à l'ONU de réunir le maximum d'informations confidentielles sur les diplomates des autres pays. 

 

 

 

 

 

 

La diplomatie mondiale ébranlée par WikiLeaks


Les documents fournis par WikiLeaks révèlent entre autres que la secrétaire d'Etat Hillary Clinton a demandé aux Américains en poste à l'ONU de réunir le maximum d'informations confidentielles sur les diplomates des autres pays. Crédits photo : Charles Dharapak/AP

Próximos capítulos da novela...

Le plan secret pour contrer WikiLeaks Le plan secret pour contrer WikiLeaks

Par Guillaume Grallet

Julian Assange et Daniel Domscheit-Berg, alias Daniel Schmitt, étaient jusqu'à peu côte à côte dans l'aventure WikiLeaks. Ils vont maintenant s'affronter... © Markus Schreibe, Rex Features / SIPA (montage Le Point.fr)
Click here to find out more!
WikiLeaks va avoir de la concurrence. Alors que ce site rend fous de rage les services diplomatiques d'une bonne partie de la planète, une initiative vise à contrer le pouvoir grandissant dont il jouit, et, en parallèle, son icône de plus en plus charismatique, le journaliste australien Julian Assange. Selon les informations du Point, celle-ci devrait être dévoilée autour de la mi-décembre, à Berlin.
Surprise, cette initiative vient des anciens compagnons de route d'Assange, dont certains étaient à ses côtés il y a encore trois mois. Et notamment de Daniel Domscheit-Berg, qui fut le porte-parole de WikiLeaks durant plus de deux ans et demi sous le nom de Daniel Schmitt. C'était avant d'en claquer bruyamment la porte, à la mi-septembre, tandis qu'Assange avait décidé de le suspendre un mois. Domscheit-Berg venait de reprocher à Assange de se conduire "comme un empereur".
Mascarade
Depuis, Domscheit-Berg estime qu'il est temps de créer une alternative à WikiLeaks. Il a été rejoint, dans cette nouvelle aventure, par Herbert Snorasson, un jeune Islandais passionné d'histoire. Il bénéficiera aussi du soutien de la députée islandaise Birgitta Jonsdottir, qui estime que le site a perdu son âme. D'après Domscheit-Berg, WikiLeaks a notamment viré au "culte de la personnalité", le jeu de cache-cache d'Assange avec la CIA n'étant qu'une mascarade. "Si les services américains voulaient vraiment arrêter Assange, ils l'auraient fait depuis longtemps."
Ces dissidents reprochent par ailleurs au site de ne pas suffisamment respecter la confidentialité des sources. Un débat avait fortement secoué l'équipe de WikiLeaks au moment de la révélation des documents sur la guerre en Afghanistan : le nom de certains informateurs, qui apparaissant au grand jour, n'avaient pas été floutés, ce qui les mettait à la merci de représailles.
Le FBI dans le coup ?
Pourtant, plus qu'un clone de WikiLeaks, ce site devrait donner à n'importe quelle organisation, comme à tout particulier qui le désire, la possibilité de publier des informations "sensibles". Domscheit-Berg précise que cette initiative mobilisera au minimum 10 personnes, dont plusieurs à la technique. Le statut juridique sera celui d'une fondation, au départ basée en Allemagne, avec un conseil d'administration dont l'identité des membres sera publique.
Une initiative initiée en sous-main par le FBI pour contrer WikiLeaks ? "En aucune manière", se défend Domscheit-Berg, un peu énervé que l'on puisse remettre en cause le bien-fondé de sa nouvelle initiative, qui, selon lui, va renforcer l'information dans la démocratie.
  

domingo, 28 de novembro de 2010

Giro,não é?

The King of Saudi Arabia privately urged the United States to attack Iran to destroy its nuclear weapons programme, according to diplomatic cables leaked by a website

WikiLeaks sparks worldwide diplomatic crisis

The King of Saudi Arabia privately urged the United States to attack Iran to destroy its nuclear weapons programme, according to diplomatic cables leaked by the whistle-blowing website, WikiLeaks.

King Abdullah of Sauid Arabia, US Foreign Secretary Hillary Clinton and Iranian President Mahmoud Ahmadinejad Photo: AP
The first tranche of more than 250,000 classified cables released by the WikiLeaks site says American officials were also told to spy on the United Nations’ leadership and get biometric information on its secretary general Ban Ki-moon.
The cables detail claims of inappropriate behaviour by a member of the Royal family and criticism of Britain’s military operations in Afghanistan and David Cameron.
The cables include requests for “specific intelligence” about British MPs. The communiques last night threatened a global diplomatic crisis and put America’s relations with Europe and the Middle East under a cloud.
The leaked memos also disclose how American diplomats compared Iran’s President Ahmedinejad with Adolf Hitler and labelled France’s President Nicolas Sarkozy as the “emperor with no clothes”.
The German Chancellor Angela Merkel was depicted as “risk aversive”, while the Russian prime minister Vladimir Putin was an “alpha dog”. Afghanistan’s president Hamid Karzai was “driven by paranoia”. The unguarded comments were contained in the classified cables from US embassies, details of which were published by several newspapers on the internet last night. Some of the cables were sent as recently as last February.
The first package of memos published by The Guardian, the New York Times and Germany’s Der Spiegel failed to name the British Royal or the behaviour. The cables are being released over the coming fortnight, rather than all at once, putting America’s foreign relations under unprecedented pressure.
One of the most damaging allegations was that Saudi Arabia’s King Abdullah repeatedly urged America to attack Iran.
The Saudi leader was recorded as having “frequently exhorted the US to attack Iran to put an end to its nuclear weapons programme”.
The leak said he told the Americans to “cut off the head of the snake” at a meeting in 2008. The leaks also disclose how leaders in Saudi Arabia, the United Arab Emirates and Egypt referred to Iran as “evil” and a power that “is going to take us to war”.
The papers also claimed that the US Government was running a secret intelligence campaign targeted at Mr Ban and the permanent security council representatives from China, Russia, France and the UK. They alleged that the US Secretary of State, Hillary Clinton, called for biometric information on the UN secretary general.
A classified directive was issued to US diplomats under the name of the secretary of state in July last year, asking for forensic technical details about the communications systems used by top UN officials, including passwords and personal encryption keys used in private and commercial networks for official communications.
American diplomats were also asked to compile a profile of Alan Duncan, the homosexual former oil trader who is now the international development minister.
The Americans particularly asked for information on the relationship between Mr Duncan and William Hague, the Foreign Secretary, with whom he used to share a flat, and also Mr Cameron.
The US administration also wanted information “on key UN officials, to include under-secretaries, heads of specialised agencies and their chief advisers” as well as intelligence on Mr Ban’s “management and decision-making style”.
Washington asked for credit card numbers, email addresses, phone, fax and pager numbers and even frequent-flyer account numbers for UN figures and “biographic and biometric information on UN Security Council permanent representatives”. The secret “national human intelligence collection directive” was sent to US missions at the UN in New York, Vienna and Rome as well as 33 embassies and consulates, including those in London, Paris and Moscow.
Some of the cables offered personal and highly embarrassing descriptions of other world leaders. Kim Jong-il, of North Korea, was said to suffer from epileptic fits, while President Medvedev of Russia was “hesitant”.
The documents also claimed that Italy’s prime minister, Silvio Berlusconi, was known for his “wild parties” while Libya’s president Muammar Gaddafi had a “sumptuous blonde as a nursing sister”.
Barack Obama was reported to want to “look East rather than West” while feeling no emotional connection towards Europe.
Washington tended to view the world in terms of two super powers with the European Union playing a secondary role, the cables said.
According to a review of the WikiLeaks documents published in the New York Times, Saudi donors were chief financiers of militant groups such as al-Qaeda and Chinese government operatives had waged a campaign of computer sabotage targeting the United States and its allies.
The WikiLeaks website suffered its own “cyber attack” hours before the release of the documents, with unknown hackers trying to stop the publication.
The White House last night condemned the “reckless and dangerous action” in releasing the classified US diplomatic cables, saying it could endanger lives and risk relations with friendly countries.
Robert Gibbs, a White House spokesman, said: “When the substance of private conversations is printed on the front pages of newspapers across the world, it can deeply impact not only US foreign policy interests, but those of our allies around the world.”
A Foreign Office spokesman said: “We condemn any unauthorised release of this classified information, just as we condemn leaks of classified material in the UK.
“We have a very strong relationship with the US government. That will continue”.
Buckingham Palace said it had no information about any allegations of inappropriate behaviour by a member of the Royal family.
It is not known who was the source of the leak, however there has been speculation that it could have come from Bradley Manning, a US Army soldier, who has been accused of leaking and transmitting national security information.
He was charged in July.
It also emerged that Julian Assange, the founder of WikiLeaks, had been rebuffed by the US government after he sought information “regarding individuals who may be 'at significant risk of harm’ because of” his planned release of classified documents.
His unusual move to open an 11th-hour dialogue about the documents came after a Swedish appeals court last week upheld an arrest warrant on rape charges for Mr Assange, validating an international warrant.
Mr Assange, who denies he has committed any crime, was believed to have recently spent time in London but his whereabouts yesterday were unknown. He had been under investigation in Sweden since August over rape.
One report said that Wikileaks had 251,287 cables from 270 US embassies and consulates from a single computer server.
The leaked documents went on to make further allegations. They claimed that Iran had obtained missiles from North Korea to give it the capacity to launch strikes on capitals in Western Europe for the first time.
According to a cable dated last Feb 24, North Korea sent to Iran 19 of the missiles, capable of carrying a nuclear warhead. Intelligence agencies believe Tehran is some way from developing a nuclear warhead. The officials said the deal had significantly advanced Iran’s development of intercontinental ballistic missiles.
Other findings include how since 2007, America had mounted a highly secret effort to remove from a Pakistani research reactor enriched uranium for a nuclear bomb. Frustrations with Pakistan were reflected in reported comments by King Abdullah who called President Asif Ali Zardari the greatest obstacle to progress, adding: “When the head is rotten, it affects the whole body.”
The cables reveal the desperate attempts by the US administration to find homes for former Guantánamo Bay detainees.
In one instance Slovenia was told to take a prisoner if it wanted to meet with President Obama. In another accepting prisoners would be “a low-cost way for Belgium to attain prominence in Europe”.
The cables also detailed suspicions of corruption in the Afghan government after the vice-president was caught with $52 million (£33 million) in cash on a visit to the United Arab Emirates last year.
They also detailed how one state department communiqué had named Saudi donors as the chief financiers of al-Qaeda, while China was engaged in a global effort to hack into Google’s computers.
 

Devem-me dinheiro.













«José Sócrates em 2001 prometeu que não ia aumentar os impostos. E aumentou. Deve-me dinheiro. António Mexia da EDP comprou uma sinecura para Manuel Pinho em Nova Iorque. Deve-me o dinheiro da sinecura de Pinho. E dos três milhões de bónus que recebeu. E da taxa da RTP na conta da luz. Deve-me a mim e a Francisco C. que perdeu este mês um dos quatro empregos de uma loja de ferragens na Ajuda onde eu ia e que fechou. E perderam-se quatro empregos. Por causa dos bónus de Mexia. E da sinecura de Pinho. E das taxas da RTP. Aníbal Cavaco Silva e a família devem-me dinheiro. Pelas acções da SLN que tiveram um lucro pago pelo BPN de 147,5 %. Num ano. Manuel Dias Loureiro deve-me dinheiro. Porque comprou por milhões coisas que desapareceram na SLN e o BPN pagou depois. E eu pago pelo BPN agora. Logo, eu pago as compras de Dias Loureiro. E pago pelos 147,5 das acções dos Silva. Cavaco Silva deve-me muito dinheiro. Por ter acabado com a minha frota pesqueira em Peniche e Sesimbra e Lagos e Tavira e Viana do Castelo. Antes, à noite, viam-se milhares de luzes de traineiras. Agora, no escuro, eu como a Pescanova que chega de Vigo. Por isso Cavaco deve-me mais robalos do que Godinho alguma vez deu a Vara. Deve-me por ter vendido a ponte que Salazar me deixou e que eu agora pago à Mota Engil. António Guterres deve-me dinheiro porque vendeu a EDP. E agora a EDP compra cursos em Nova Iorque para Manuel Pinho. E cobra a electricidade mais cara da Europa. Porque inclui a taxa da RTP para os ordenados e bónus da RTP. E para o bónus de Mexia. A PT deve-me dinheiro. Porque não paga impostos sobre tudo o que ganha. E eu pago. Eu e a D. Isabel que vive na Cova da Moura e limpa três escritórios pelo mínimo dos ordenados. E paga Impostos sobre tudo o que ganha. E ficou sem abonos de família. E a PT não paga os impostos que deve e tenta comprar a estação de TV que diz mal do Primeiro-ministro. Rui Pedro Soares da PT deve-me o dinheiro que usou para pagar a Figo o ménage com Sócrates nas eleições. E o que gastou a comprar a TVI. Mário Lino deve-me pelos lixos e robalos de Godinho. E pelo que pagou pelos estudos de aeroportos onde não se vai voar. E de comboios em que não se vai andar. E pelas pontes que projectou e que nunca ligarão nada. Teixeira dos Santos deve-me dinheiro porque em 2008 me disse que as contas do Estado estavam sãs. E estavam doentes. Muito. E não há cura para as contas deste Estado. Os jornalistas que têm casas da Câmara devem-me o dinheiro das rendas. E os arquitectos também. E os médicos e todos aqueles que deviam pagar rendas e prestações e vivem em casas da Câmara, devem-me dinheiro. Os que construíram dez estádios de futebol devem-me o custo de dez estádios de futebol. Os que não trabalham porque não querem e recebem subsídios porque querem, devem-me dinheiro. Devem-me tanto como os que não pagam renda de casa e deviam pagar. Jornalistas, médicos, economistas, advogados e arquitectos deviam ter vergonha na cara e pagar rendas de casa. Porque o resto do país paga. E eles não pagam. E não têm vergonha de me dever dinheiro. Nem eles nem Pedro Silva Pereira que deve dinheiro à natureza pela alteração da Zona de Protecção Especial de Alcochete. Porque o Freeport foi feito à custa de robalos e matou flamingos. E agora para pagar o que devem aos flamingos e ao país vão vendendo Portugal aos chineses. Mas eles não nos dão robalos suficientes apesar de nos termos esquecido de Tien Amen e da Birmânia e do Prémio Nobel e do Google censurado. Apesar de censurarmos, também, a manifestação da Amnistia, não nos dão robalos. Ensinam-nos a pescar dando-nos dinheiro a conta gotas para ir a uma loja chinesa comprar canas de pesca e isco de plástico e tentar a sorte com tainhas. À borda do Tejo. Mas pesca-se pouca tainha porque o Tejo vem sujo. De Alcochete. Por isso devem-me dinheiro. A mim e aos 600 mil que ficaram desempregados e aos 600 mil que ainda vão ficar sem trabalho. E à D. Isabel que vai a esta hora da noite ou do dia na limpeza de mais um escritório. Normalmente limpa três. E duas vezes por semana vai ao Banco Alimentar. E se está perto vai a um refeitório das Misericórdias. À Sexta come muito. Porque Sábado e Domingo estão fechados. E quando está doente vai para o centro de saúde às 4 da manhã. E limpa menos um escritório. E nessa altura ganha menos que o ordenado mínimo. Por isso devem-nos muito dinheiro. E não adianta contratar o Cobrador do Fraque. Eles não têm vergonha nenhuma. Vai ser preciso mais para pagarem. Muito mais. Já.» Penthouse, Novembro de 2010