segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E no pasquim nacional...a redneck do Illinois manda espiar os urinóis.

Hillary Clinton mandou diplomatas fazer papel de espiões
Wikileaks

Hillary Clinton mandou diplomatas fazer papel de espiões

por LusaHoje
Os Estados Unidos exigem aos seus diplomatas que desempenhem um papel de espião, obtendo por exemplo o número dos cartões de crédito de responsáveis estrangeiros, segundo documentos secretos difundidos no domingo pelo site de Internet WikiLeaks.
Entre os 250.000 documentos da diplomacia norte-americana, revelados através dos diários norte-americano New York Times e britânico The Guardian, figuram várias missivas dirigidas a embaixadas, nas quais Washington reclama missões geralmente associadas ao trabalho da CIA.
Uma directiva secreta assinada em Julho de 2009 pela secretária de Estado, Hillary Clinton, reclama detalhes técnicos sobre as redes de comunicação utilizadas pelos responsáveis das Nações Unidas, como palavras passe e códigos secretos.
Esta "directiva nacional sobre a recolha de informações humanas" foi enviada às embaixadas norte-americanas da ONU em Nova Iorque, Viena e Roma, bem como a 33 embaixadas e consulados no Médio Oriente, na Europa de Leste, na América Latina e África.
Segundo o New York Times, o documento pede igualmente aos diplomatas norte-americanos destacados em Nova Iorque "informações biográficas e biométricas sobre diplomatas norte-coreanos de alta patente".
O Guardian precisa que a directiva pede informações sobre "o estilo de trabalhar e de tomar decisões" do secretário geral da ONU Ban Ki-moon.
Washington reclama informações muito precisas sobre funcionários da ONU: números de cartões bancários, endereços electrónicos, números de telefone e mesmo os números de cartões de fidelidade de companhias aéreas, indicou o diário londrino.
Uma directiva similar, assinada em Abril de 2009, por Hillary Clinton reclama detalhes sobre personalidades de três países africanos: República Democrática do Congo, Ruanda e Burundi.
O departamento de Estado pede dados relativos a responsáveis nos domínios políticos, militares, comerciais ou da informação.
Estes dados deverão atestar "o seu estado de saúde, a sua opinião sobre os Estados Unidos, a sua formação, a sua origem étnica e o seu controlo de línguas estrangeiras", precisa Washington.
Mas os Estados Unidos reclamam também "impressões digitais, fotografias do rosto, amostras de ADN e imagens digitalizadas da íris".
Os diplomatas colocados na região dos Grandes Lagos deverão fornecer informações sobre diferentes equipamentos ou instalações militares como aeródromos.
Num texto dirigido à sua embaixada em Sófia, Washington pede detalhes sobre "as relações entre líderes búlgaros e responsáveis ou empresários russos", segundo o New York Times.
Uma directiva dirigida aos postos diplomáticos do Cairo, Telavive, Jerusalém, Aman, Damasco e Riade reclamou informações sobre os veículos e os itinerários projectados de altos responsáveis do Hamas e da Autoridade palestiniana.
Segundo o Guardian, as embaixadas dos Estados Unidos na África central foram solicitadas para fornecer elementos sobre as relações entre os países da região e a China, a Líbia, a Coreia do Norte, o Irão e a Rússia, sobretudo no que diz respeito às vendas de armas e de urânio.
O porta-voz do departamento de Estado, Philip Crowley, assegurou que os seus colegas não são espiões.
"Contrariamente a certas informações do WikiLeaks, os nossos diplomatas são diplomatas. Não são auxiliares em matéria de informação", assegurou no Twitter.

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