sábado, 9 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Hoje há palhaços
"Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer"
Ricardo Gonçalves, deputado
[imagem Aventar]
PAU PARA TODA A OBRA: SALÁRIOS OFENSIVOS
PAU PARA TODA A OBRA: SALÁRIOS OFENSIVOS: "> Que teria 'oferecido' Fernando Gomes, e outros 'boys', ao Partido Socialista enquanto esteve à frente da Câmara Municipal do Porto par..."
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Os Eunucos...
O deputado socialista António José Seguro lançou, na noite de terça-feira, fortes críticas ao Governo e às recentes medidas de combate à crise financeira. Para o presidente da Comissão de Assuntos Económicos da Assembleia da República é “inaceitável que quando se pedem sacrifícios aos portugueses, não sejam todos, em particular aqueles que mais têm, a dar esse exemplo e a fazer mais sacrifícios”.
Numa cerimónia em Penamacor, onde nasceu e foi agraciado pela Assembleia Municipal na passagem dos 100 anos da implantação da República, Seguro afirmou ainda que “os portugueses estão fartos de fazer sacrifícios sem ver resultados.”
“É preciso que os sacrifícios estejam ligados aos resultados”, acrescentou o deputado, apontado dentro e fora do PS como um dos mais fortes possíveis candidatos à sucessão de José Sócrates. Seguro, numa recente entrevista ao Expresso, admitiu mesmo que está disponível para se candidatar a líder do PS quando Sócrates sair.
António José Seguro referiu ainda que “a trajectória das últimas décadas vem endividando o país”, o que vai sobrecarregar as gerações futuras “com os encargos do estilo de vida das gerações actuais”, o que considerou “inaceitável”.
Os eunucos devoram-se a si mesmos
Não mudam de uniforme, são venais
E quando os mais são feitos em torresmos
Defendem os tiranos contra os país
Em tudo são verdugos mais ou menos
No jardim dos harens os principais
E quando os mais são feitos em torresmos
Não matam os tiranos pedem mais
Suportam toda a dor na calmaria
Da olímpica visão dos samurais
Havia um dona a mais na satrapia
Mas foi lançado à cova dos chacais
Em vénias malabares à luz do dia
Lambuzam da saliva os maiorais
E quando os mais são feitos em fatias
Não matam os tiranos pedem mais
Numa cerimónia em Penamacor, onde nasceu e foi agraciado pela Assembleia Municipal na passagem dos 100 anos da implantação da República, Seguro afirmou ainda que “os portugueses estão fartos de fazer sacrifícios sem ver resultados.”
“É preciso que os sacrifícios estejam ligados aos resultados”, acrescentou o deputado, apontado dentro e fora do PS como um dos mais fortes possíveis candidatos à sucessão de José Sócrates. Seguro, numa recente entrevista ao Expresso, admitiu mesmo que está disponível para se candidatar a líder do PS quando Sócrates sair.
António José Seguro referiu ainda que “a trajectória das últimas décadas vem endividando o país”, o que vai sobrecarregar as gerações futuras “com os encargos do estilo de vida das gerações actuais”, o que considerou “inaceitável”.
Os eunucos devoram-se a si mesmos
Não mudam de uniforme, são venais
E quando os mais são feitos em torresmos
Defendem os tiranos contra os país
Em tudo são verdugos mais ou menos
No jardim dos harens os principais
E quando os mais são feitos em torresmos
Não matam os tiranos pedem mais
Suportam toda a dor na calmaria
Da olímpica visão dos samurais
Havia um dona a mais na satrapia
Mas foi lançado à cova dos chacais
Em vénias malabares à luz do dia
Lambuzam da saliva os maiorais
E quando os mais são feitos em fatias
Não matam os tiranos pedem mais
Um tiro certeiro de Paulo Guinote
Publicado o "Público" este artigo desmascara cabalmente os artistas do arame que não têm mais que fazer que lançar os cães à classe docente.
"O Mistério dos 400 milhões de euros desaparecidos.
Tornou-se um falso dado adquirido na coreografia retórica em torno do défice, do aumento da despesa pública e daqueles a quem é útil apontar o dedo como causa da desgraça fabricada por incompetente governação. Embora o valor possa ter tido origem na máquina comunicacional do governo, rapidamente foi adoptado como bom por experts da oposição para fazer passar a mensagem: o acordo entre o Ministério da Educação e os sindicatos de professores foi desastroso para as finanças públicas porque acarretou um encargo adicional de 400 milhões de euros.
A falsidade é de tal maneira evidente, e desmontá-la é tão óbvio, que é trágico como consegue continuar a ser reproduzida, desde gente que demonstra a sua incapacidade técnica ou então a sua extrema credulidade, isto para não falar em outros casos que já raiam o foro do delírio patológico.
A coisa é facilmente desmontável, tanto pelo lado da cronologia, como pelo dos números. Comecemos por estes.
De acordo com os números mais recentes, existirão cerca de 115.000 professores nos quadros do ME. Segundo quem diz que sabe, o acordo feito em Janeiro (atenção que o acordo foi para o ECD, nem sequer foi directamente sobre o modelo de avaliação, sendo que a estrutura da carreira impede progressões automáticas em dois níveis) teria implicado o tal encargo suplementar de 400 milhões de euros. Não vou prender-me sequer com a demonstração, ao nível micro, da falsidade da alegada progressão automática de todos os docentes. Vou apenas pela tentativa de desmontagem dos números. Mesmo que todos os professores tivessem progredido em função do acordo – o que já de si é totalmente falso – cada professor teria direito a receber mais 3500 euros este ano, o que implicaria um acréscimo bruto de 250 euros mensais. Consultando qualquer tabela salarial percebe-se que a maioria das transições acontece abaixo dos 200 euros e algumas rondam apenas os 100 euros ilíquidos. Logo, gostaria de saber que contas foram feitas, pois a generalidade dos professores que subiu de escalão o fez por ter completado mais do que o tempo suficiente para transitar e outros que ainda nem progrediram, sendo que isso já estava previsto no OE para 2010..
Mas há ainda a cronologia. E essa ainda é mais gritante na forma como desmente o que é afirmado. O acordo ME/sindicatos foi assinado em Janeiro de 2010. Quando PS e PSD acordaram o pacote de austeridade em Maio já se sabia qual o efeito desse acordo, que directamente era quase irrelevante pois, como referi atrás, as progressões em virtude da avaliação de 2007-09 já estavam previstas no OE e as decorrentes da apreciação curricular intermédia uma minoria. Logo, qualquer derrapagem entre Maio e Setembro não pode ser assacada a qualquer acordo com os professores, mas a uma de duas hipóteses principais: mistificação voluntária dos números em Maio ou pura incompetência técnica da equipa das Finanças. É como a história dos submarinos… já se sabe há muito o que custam. Qualquer derrapagem da despesa pública desde Maio, cuja origem o Governo não desvenda, não pode de modo algum ser atirada para as costas largas dos professores, por ser absolutamente inverosímil. Que o governo, o maior partido da oposição e a miríade de opinadores e especialistas-satélite se prestem a repetir essa falsidade em público é uma absoluta vergonha.
O que está em causa é que desde final de 2009, quando o PSD apoiou o governo na não suspensão do modelo de avaliação, as progressões suspensas desde 2005 tinham de ser desbloqueadas para os professores avaliados e em condições há muito para progredir. E isso é anterior a qualquer acordo. Era bom que todos, sindicatos incluídos, o declarassem, a bem da verdade dos factos."
Será verdade? E a austeridade?
Não ouvi falar em reduções dos ordenados destes senhores (destas sanguessugas)!
VALORES MENSAIS!
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Não sei qual a razão...mas «Ministro não aceita rejeição de lista portuguesa para Tribunal dos Direitos do Homem »
O ministro da Justiça considerou hoje “incompreensível e inaceitável” a rejeição pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa da lista proposta por Portugal para a eleição de um juiz português para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Alberto Martins assegurou que Portugal “cumpriu todas as regras” (Foto: Rui Gaudêncio/arquivo)
No âmbito desta eleição, Portugal apresentou uma lista de três candidatos a juiz português do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, na sequência de um procedimento público, que “cumpriu todas as regras” definidas pelo Conselho da Europa, afirma em comunicado o ministério de Alberto Martins, que promete reagir.
“O Governo português avaliará as condições e as razões desta deliberação, com vista a adoptar as orientações necessárias”, lê-se na nota enviada à comunicação social. A lista em causa foi constituída “a partir da selecção elaborada por um júri independente”, integrado por representantes do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, do Conselho Superior do Ministério Público e da Ordem dos Advogados, indica o ministério.
A escolha do júri, “a que o ministro da Justiça deu total acordo”, recaiu nos candidatos ao concurso público: Anabela Rodrigues, João da Silva Miguel e Paulo Pinto de Albuquerque, “personalidades com alta qualificação e reconhecido mérito”, lê-se no documento.
O deputado João Mota Amaral disse antes que Portugal deverá apresentar até Dezembro uma nova lista candidata a um lugar no Tribunal Europeu para os Direitos do Homem porque a primeira candidatura foi rejeitada pelo Conselho da Europa.
De acordo com Mota Amaral, que integra o grupo de deputados portugueses na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, este organismo internacional rejeitou há duas semanas a lista portuguesa candidata à representação de Portugal no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
“O Governo português avaliará as condições e as razões desta deliberação, com vista a adoptar as orientações necessárias”, lê-se na nota enviada à comunicação social. A lista em causa foi constituída “a partir da selecção elaborada por um júri independente”, integrado por representantes do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, do Conselho Superior do Ministério Público e da Ordem dos Advogados, indica o ministério.
A escolha do júri, “a que o ministro da Justiça deu total acordo”, recaiu nos candidatos ao concurso público: Anabela Rodrigues, João da Silva Miguel e Paulo Pinto de Albuquerque, “personalidades com alta qualificação e reconhecido mérito”, lê-se no documento.
O deputado João Mota Amaral disse antes que Portugal deverá apresentar até Dezembro uma nova lista candidata a um lugar no Tribunal Europeu para os Direitos do Homem porque a primeira candidatura foi rejeitada pelo Conselho da Europa.
De acordo com Mota Amaral, que integra o grupo de deputados portugueses na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, este organismo internacional rejeitou há duas semanas a lista portuguesa candidata à representação de Portugal no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.