sábado, 13 de março de 2010
Jean Ferrat est mort.
Le chanteur Jean Ferrat est mort
La chanson française a perdu l'un de ses plus grands maîtres. Jean Ferrat est décédé samedi à l'âge de 79 ans. L'information a été confirmée ce samedi par la gendarmerie d'Aubenas en Ardèche, département où résidait le chanteur, à Antraigues. Chanteur et parolier engagé, Jean Ferrat est mort à l'hôpital d'Aubenas où il était hospitalisé depuis quelques jours.
Sa carrière en vidéo
Il n'était tendre ni avec Sarkozy ni avec Royal
Emotion et grande tristesse sur le web
Jean Ferrat a commencé sa carrière musicale au milieu des années 1950. Auteur de chansons inoubliables comme «La montagne», «Que serais-je sans toi ?» ou «La femme est l'avenir de l'homme», Ferrat s'était rendu célèbre notamment par l'interprétation de poèmes d'Aragon qu'il avait à nouveau adaptés en 1995.
Un chanteur engagé qui chantait comme on s'insurge
Né Jean Tenenbaum le 26 décembre 1930 à Vaucresson, le petit Jean s'est d'abord appelé Laroche puis Jean Ferrat. Il perd son père à 11 ans, déporté à Auschwitz. Enfant, il est sauvé grâce à des militants communistes, ce qu'il n'oubliera jamais. Elève au Collège Jules Ferry de Versailles, il fut contraint d'interrompre ses études et entre dans un laboratoire de chimie du bâtiment. Tout en faisant du théâtre amateur et de la guitare de jazz, il a commencé sa carrière en chantant pour ses amis les chansons de Prévert et le répertoire de Montand. C'est alors qu'il compose ses premières mélodies.
En 1963, il avait composé une chanson sur la déportation intitulée «Nuit et brouillard» qui fut, un temps, «déconseillée» par les radios, mais pas par le public. Un soir sur Europe 1, la chanson était devenu «Chanson plébiscitée par les auditeurs». Un épisode de sa carrière à l'image de toute une vie d'artiste, engagé et humaniste, célèbre pour ses mélodies, mais aussi ses coups de gueule notamment contre l'industrie du disque. Il critiquait tout particulièrement le faible nombre d'artistes francophones diffusés sur les radios et ce malgré les quotas. «Oui, je suis un peu le José Bové de la variété», expliquait-il dans une interview à l'Express en 2003.
Compagnon de route du parti communiste, mais jamais encarté
Compagnon de route du parti communiste - sans pour autant avoir eu sa carte au PCF - il n'a pas hésité à critiqué l'URSS mais est toujours resté fidèle à son engagement à gauche. Lauréat du prix de l'académie Charles Cros en 1963 et du grand prix de la chanson de la SACEM en 1994, Ferrat avait apporté son soutien à la liste présentée aux élections régionales par le Front de Gauche en Ardèche.
Dans une interview à notre journal en 2007, il expliquait ses rapports au communisme : «J’ai toujours eu des rapports d’amitié avec les communistes, c’est vrai. Mais je ne me suis jamais empêché de les critiquer, y compris dans mes chansons.» (Le Parisien)
sexta-feira, 12 de março de 2010
Não dava jeito que se soubesse antes? O País gira em volta da agenda pêese, ou como José Manuel Fernandes saíu do Público...Porque razão só se soube agora?
Professor vítima de bullying preferiu morrer a voltar ao 9º B
12.03.2010 - 07:34 Por Romana Borja-Santos
- A direcção da escola foi várias vezes alertada para casos de indisciplina (Raquel Esperança)
Na véspera das aulas com aquela turma, Luís ficava nervoso. Isolava-se no quarto e desejava que o amanhã não chegasse. Não queria voltar a ouvir que era um "careca", um "gordo" ou um "cão". Não queria que o burburinho constante do 9.º B e as atitudes provocatórias de alguns alunos continuassem a fazê-lo sentir aquela angústia. O peso no peito. O sufocante nó na garganta. Luís não era um aluno. Tinha 51 anos e era professor de Música na Escola Básica 2.3 de Fitares, em Rio de Mouro, Sintra. Era. Na semana antes do Carnaval, decidiu que não voltaria a ser enxovalhado. Pegou no carro e parou na Ponte 25 de Abril. Na manhã do dia 9 de Fevereiro, atirou-se ao rio.
Luís não avisou ninguém do acto radical. Mas radicalizou, segundo a família e os colegas, os apelos junto da direcção da escola para que resolvesse a indisciplina, em particular naquela turma. Fez várias participações que não terão tido seguimento. O PÚBLICO tentou ouvir a directora da escola, que justificou que só presta declarações mediante autorização da Direcção Regional de Educação de Lisboa. Fizemos o pedido e não recebemos resposta. Contudo, foi possível apurar que a Inspecção-Geral da Educação tem participações do alegado incumprimento da legislação sobre questões disciplinares por parte da direcção daquela escola.
Personalidade frágil
Na escola, impera o silêncio e os funcionários fazem um leve encolher de ombros. Alguns, sob anonimato, asseguram, tal como a família, que Luís era alvo de bullying e estava "profundamente desesperado e deprimido". A irmã de Luís, também professora, admite que o irmão era "uma pessoa complicada, frágil e reservada", mas assevera que era "um professor competente", cujos apelos "a escola ignorou". "Apenas lhe propuseram assistir a aulas de colegas para aprender a lidar com as provocações", diz.
A irmã descreve a profunda tristeza do professor nos últimos meses, ao longo dos quais "desabafou muito" com os pais, com quem ainda vivia. Nunca deu indícios do acto. Foram encontrados, depois da morte, no seu computador. "Se o meu destino é sofrer dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim - e não tendo eu outras fontes de rendimento -, a única solução apaziguadora será o suicídio." A frase encontrada não deixa dúvidas. Há vários desabafos escritos em alturas diferentes que convivem lado a lado com as participações sobre alguns alunos.
Luís somava à Música uma licenciatura em Sociologia e chegou a ser jornalista durante alguns anos. Era também cronista no Boletim Actual da Câmara de Oeiras, onde, no ano passado, dedicou algumas palavras aos problemas das escolas: "O clima de indisciplina nas escolas está a tornar-se insustentável. E ainda há quem culpe os professores, por falta de autoridade. Essas pessoas não fazem a mínima ideia do ambiente que se vive numa escola. Aconselho-as a verem o filme A Turma". No último boletim, o autarca Isaltino Morais dedicou-lhe um texto onde recorda a "perspicácia e apurado sentido crítico" de Luís.
Os alunos dividem-se sobre o professor, mas concordam que "era muito calado" e que "não convivia muito nem com alunos nem com professores". Uns recordam com saudade as aulas onde puderam tocar instrumentos e ver filmes relacionados com música e dança. Outros insistem que "ele era estranho" e que "não impunha respeito". Mas não negam que eram "mal comportados". "Portava-me sempre mal, mas não era por ser ele. Somos assim em todas as aulas, é da idade", reconheceu um dos alunos que tiveram mais participações por indisciplina.
Outra aluna, a única que, no fim das aulas, ficava para trás para conhecer melhor o silêncio de Luís, lamenta a partida "prematura" e arrepende-se de não ter ficado mais tempo a conversar com ele. "Tive medo do que as pessoas podiam dizer se me aproximasse. Sinto-me muito mal por não ter ajudado mais. Uma vez arrancámos-lhe um sorriso. Quando sorria era outra pessoa."
quinta-feira, 11 de março de 2010
We shall Overcome! Joan Baez no Coliseu
Joan Baez, ontem no Coliseu, transportou os ouvintes para tempos de saudade..
Entre outros temas,brindou o público com « Grândola Vila Morena»
quarta-feira, 10 de março de 2010
«O Professor» De 73 a 2010. Parece diferente? Não, não assim tanto...
O Professor Rogério Fernandes,recentemente desaparecido, é citado nesta revista, um marco no activismo dos Professores:
(através da imprensa, pag. 47)
AS BOAS INTENÇÕES...
«A participação consciente do professorado na discussão dos problemas referentes à sua profissão — orientação do ensino, métodos, condições materiais e morais de trabalho, regimes de remuneração, moldes em que se processa a carreira, etc. — é um requisito fundamental para o bom êxito da re-novação escolar indispensável.
... De facto, se houvesse uma verdadeira vontade de imprimir à escola um rumo autenticamente progressivo, seria indispensável chamar os professores a participar dessa tarefa, nos moldes compatíveis, com a sua função e dignidade profissionais.»...
O Professor e a Renovação do Ensino, Rogério Fernandes, «A Capita/-» 20/7/72
Uma Aventura no Parque Escolar-Se continua a chover até Portugal se dissolve...
Chove dentro do pavilhão? A culpa é do clima, dizem ministra e técnicos da Parque Escolar
Por Carlos Dias (Publico)
Isabel Alçada prosseguiu em Beja o roteiro por escolas secundárias e foi confrontada com o desagrado da comunidade escolar
A ministra da Educação, Isabel Alçada, foi ontem surpreendida durante a visita à Escola D. Manuel I, em Beja, com uma situação inesperada: o pavilhão polivalente coberto, acabado de construir - ao abrigo do projecto de requalificação do edifício escolar -, deixa entrar água a ponto de interditar o espaço às aulas de Educação Física. A governante, que disse ter sido informada da situação ontem de manhã, não escondeu o incómodo quando os jornalistas a confrontaram com o problema. E argumentou com uma insólita explicação. "Foi-me dito que o miniclima de Beja está relativamente diferente, graças ao Alqueva, que refrescou a cidade, e que tornou um pouco mais húmida esta zona."
Não é conhecida nenhuma interpretação científica que demonstre estar o clima alentejano a ficar mais temperado por causa de Alqueva, embora se especule sobre esta eventualidade.
O pavilhão em causa foi concebido, segundo os técnicos da empresa pública Parque Escolar (PE), em função das condições climatéricas características do Alentejo. Daí que tem apenas uma cobertura, por causa das temperaturas elevadas habituais na região, não tem paredes para possibilitar uma melhor circulação do ar e consequentemente oferecer temperaturas mais amenas no Verão.
Chegado o Inverno, verificou-se que a precipitação particularmente abundante entra pelas laterais, inundando o espaço destinado às actividades desportivas. Quando o frio aperta é impensável tanto alunos como professores envergarem roupas mais ligeiras. "Aquilo parece uma arca congeladora", comparou um aluno, opinião corroborada por vários colegas e alguns professores.
Reportando-se ao problema do pavilhão polivalente coberto, Pedro Nunes, presidente da Parque Escolar, lamentou a situação, frisando que as condições climatéricas que têm ocorrido desde o passado mês de Dezembro "não são próprias do Alentejo", reconhecendo, porém, que a solução arquitectónica encontrada para a escola de Beja "não foi totalmente conseguida". Isabel Alçada descansou a comunidade escolar, adiantando que já foi encontrada a solução: "O pavilhão vai receber uma cobertura lateral, por onde a chuva entra."
Durante a deslocação a Beja, a ministra da Educação foi confrontada com as eventuais restrições orçamentais impostas pelo Programa de Estabilidade e Crescimento. Em resposta a esta questão, Isabel Alçada garantiu que "as obras vão prosseguir", mas "temos que ajustar o ritmo de desenvolvimento deste trabalho de renovação e de requalificação da nossa rede de escolas à nossa disponibilidade financeira", frisou, comprometendo-se a prosseguir com as obras "já programadas".
Informações prestadas pelo Ministério da Educação referem que o Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário, lançado em 2007 para modernizar 332 escolas secundárias até 2015, tem actualmente concluídas 19 escolas, encontrando-se 11 em fase de conclusão e 75 em processo de obra. A ministra tentou vezes sem conta ouvir a opinião dos alunos sobre a "nova" escola. De um modo geral, não foram muito efusivos.
BOM...Isto Parece um Curral!