quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Bom Natal!

Desejo aos meus amigos e a todos os que por aqui passam 
um bom Natal!

A voz é do Johnny Mathis -Silver Bells, 1958



domingo, 20 de dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Santuário de Panoias

Panóias, dedicado por Cneu Caio Calpurnio Rufino, entre outras divindades, a Serápis, divindade pouco venerada no nosso território. 
O vídeo é de Orlando Lebre. 
Não sei porquê, desconfio que só imolassem animais...
Mas deve ser impressão minha...




quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

To love somebody-Janis Joplin

Janice joplin canta...e de que maneira...Maurice Gibb

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Músico

Bebo Valdès,Marisa Monte,Carlinhos Brown

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Duffy...

Há quem deteste..eu gosto.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Can't turn you loose...

Janis Joplin canta Otis em Woodstock...

Otis Redding...

Faz 42 anos que desapareceu...O cantor da nossa juventude, Rei do Soul!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A propósito...

A nova geração já não acredita em paradas nupciais. Essas deixa-as para os animais que, indiferentes à velocidade com que se vive, actualmente, continuam os seus velhos rituais de acasalamento.
O namoro, o velho namorar, que implicava a corte, as flores, os olhares trocados furtivamente, tornou-se uma espécie de artefacto pré-histórico que os paizinhos e os avós recordam, sempre que folheiam os livros de memórias.
Agora, estamos na época da fast food, das tecnologias de ponta, que resolvem tudo no mesmo minuto, e o tempo é sentido como um bem precioso, que não se pode desperdiçar com "frases lamechas", com virtuosismos amorosos. Ao velho pedido de "queres namorar comigo?" sobrepõe-se, quando há tempo para isso, "o queres andar comigo?", atitude descomprometida que se iguala a tudo o que se faz num ritmo alucinante. E, paradoxalmente, as emoções ainda sobrevivem, mas os olhares tormaram-se mais indiscretos, menos subtis, porque ninguém quer perder o comboio da modernidade.
Festeja-se o São Valentim, porque é produto importado que faz subir as vendas -o que é bom para a economia de mercado-, mas não se promovem valores, nem se procura restituir o velho encanto, o prazer de ver corar alguém de vergonha.
É o fast food, meus senhores. O produto acabado da nossa sociedade. Não há tempo para regatear. É pegar ou largar. Quem não apanha este barco do amor pode acabar no cais da solidão à espera de outros barcos. Mas será que tem tempo?


Ana Cosme

Dia da mãe


  
    Eu,ateu confesso, comemorava o dia da mãe hoje...

    Halloween, dia dos namorados,qualquer dia estamos a comemorar o "Thank's Givin'"...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

sábado, 5 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Saint-Exupéry

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "


(Antoine de Saint-Exupéry)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A la luna-Rosalía de Castro-(roubada daqui)


A la luna
            I
¡Con qué pura y serena transparencia
brilla esta noche la luna!
A imagen de la cándida inocencia,
no tiene mancha ninguna.

De su pálido rayo la luz pura
como lluvia de oro cae
sobre las largas cintas de verdura
que la brisa lleva y trae.

Y el mármol de las tumbas ilumina
con melancólica lumbre,
y las corrientes de agua cristalina
que bajan de la alta cumbre.

La lejana llanura, las praderas,
el mar de espuma cubierto
donde nacen las ondas plañideras,
el blanco arenal desierto,

la iglesia, el campanario, el viejo muro,
la ría en su curso varia,
todo lo ves desde tu cenit puro,
casta virgen solitaria.

            II
Todo lo ves, y todos los mortales,
cuantos en el mundo habitan,
en busca del alivio de sus males,
tu blanca luz solicitan.

Unos para consuelo de dolores,
otros tras de ensueños de oro
que con vagos y tibios resplandores
vierte tu rayo incoloro.

Y otros, en fin, para gustar contigo
esas venturas robadas
que huyen del sol, acusador testigo,
pero no de tus miradas.

            III
Y yo, celosa como me dio el cielo
y mi destino inconstante,
correr quisiera un misterioso velo
sobre tu casto semblante.

Y piensa mi exaltada fantasía
que sólo yo te contemplo,
y como que es hermosa en demasía
te doy mi patria por templo.

Pues digo con orgullo que en la esfera
jamás brilló luz alguna
que en su claro fulgor se pareciera
a nuestra cándida luna.

Mas ¡qué delirio y qué ilusión tan vana
esta que llena mi mente!
De altísimas regiones soberana
nos miras indiferente.

Y sigues en silencio tu camino
siempre impasible y serena,
dejándome sujeta a mi destino
como el preso a su cadena.

Y a alumbrar vas un suelo más dichoso
que nuestro encantado suelo,
aunque no más fecundo y más hermoso,
pues no le hay bajo del cielo.

No hizo Dios cual mi patria otra tan bella
en luz, perfume y frescura,
sólo que le dio en cambio mala estrella,
dote de toda hermosura.

            IV
Dígote, pues, adiós, tú, cuanto amada,
indiferente y esquiva;
¿qué eres al fin, ¡oh, hermosa!, comparada
al que es llama ardiente y viva?

Adiós... adiós, y quiera la fortuna,
descolorida doncella,
que tierra tan feliz no halles ninguna
como mi Galicia bella.

Y que al tornar viajera sin reposo
de nuevo a nuestras regiones,
en donde un tiempo el celta vigoroso
te envió sus oraciones,

en vez de lutos como un tiempo, veas
la abundancia en sus hogares,
y que en ciudades, villas y en aldeas
han vuelto los ausentes a sus lares.




Rosalía de Castro


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sá de Miranda-soneto



O sol é grande: caem coa calma as aves,
Do tempo em tal sazão, que sói ser fria.
Esta água que de alto cai acordar-me-ia,
Do sono não, mas de cuidados graves.



Ó cousas, todas vãs, todas mudaves,
Qual é tal coração que em vós confia?
Passam os tempos, vai dia trás dia,
Incertos muito mais que ao vento as naves.



Eu vira já aqui sombras, vira flores,
Vi tantas águas, vi tanta verdura,
As aves todas cantavam de amores.



Tudo é seco e mudo; e, de mistura,
Também mudando-me eu fiz doutras cores.
E tudo o mais renova: isto é sem cura!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

Um poema de um amigo...

Semântica do olhar 


1 


Como se as mãos para melhor se darem fossem senda 
Abríamos nos olhos o lugar onde deixáramos a noite 
Procura da qualidade do silêncio, da semântica da safira 
Onde o sol era fissura e anomalia, uma mentira 
Estranho, muito estranho, era o barulho do dia 
E outras ignoradas estranhezas pendiam questionantes 
Da força do destino, último sinal da existência 


2


Nenhuma bioquímica emergia agora do namoro 
Que houvesse, que há? assim se quer saber 
Em vinte outonos de assombro pelas paradas pernas 
À beira-abismo, doce tentação de continuar 
Como se chamam as ninfas duêndicas do trabalho? 
Um autocarro de lama nos estonteava a quietude 
E a garimpa do ponto de contacto era um nada 
Legítimo e acrescentado pela nossa presença em si 


3


A realidade torna-se medonha, coruscante e estentórea 
Passam, sem pausas, as imagens de outra dimensão 
Mas logo a combustão dos contornos nos faz mistura 
Mais não somos que um texto privado da particular unidade 
Com que os amores encantados se fazem distintos 
E o virtuosismo dos animais seráficos é só lembrança 
Que um vinho confraternal recorda no imperfeito 
Volvendo os suspiros ao lugar dos gritos imperecíveis 


4


De repente uma chuva pudica permitiu algumas claridades 
Em baile de livre fêmea em cima dos tijolos 
Sazonando as seivas, vento embarcando as sementes 
Sem rugidos, espelho nosso de feras cheirando 
Os aromas do habitat perdido no momento da visita 
No salto reconhecido derradeiro de quem já tudo deu. 


5


A ronda diurna de perfumes apertados em cimento 
Expôs as frágeis mãos ao domínio racional: ninguém 
Assim como nós éramos, pôde sequer pela húmida dança 
Ser tecido de andorinha, era o tempo das máscaras 
E todo o desenho era vago no seu rigor, na sua voz 
Chamante das cores e da surpresa, mas presa 
Era a humana condição de desafios mortos 
Algemas de um idioma de comunicação falho 


6


Dissemos perdidas as guerreiras túnicas 
Quando o após nos estranhou de estarmos juntos 
Mesmo depois de destruirmos a eternidade 
Em nossos endiabramentos de omissão e ausência 
Agora nos bolsos nossas mãos apagaram a luz 
Não há lume neste escuro que da noite não é 
Chama-se a violeta para tocar a viagem para dois lados 


Alberto Augusto Miranda
Semântica do Olhar, Lisboa, 1997 

sábado, 21 de novembro de 2009

«vultos na paisagem» de Joseph Losey

«Figures in a landscape», um filme inquietante do realizador inglês Joseph Losey, sequência final.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Hope...

tema bem apropriado...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Frozen

Não é meu costume...mas já que estamos na Pescanova

Roberte,ce soir



    Calcografia. Sem título

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Michael Kolhaas-Der Rebel

Um dos filmes que mais gostei! Violentíssimo, evocação perfeita.
Um hino à liberdade

domingo, 15 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Paulo Bragança

...Foi José Cid que o lançou...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009