segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Bom Natal!
Desejo aos meus amigos e a todos os que por aqui passam
um bom Natal!
um bom Natal!
A voz é do Johnny Mathis -Silver Bells, 1958
domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Santuário de Panoias
Panóias, dedicado por Cneu Caio Calpurnio Rufino, entre outras divindades, a Serápis, divindade pouco venerada no nosso território.
O vídeo é de Orlando Lebre.
Não sei porquê, desconfio que só imolassem animais...
Mas deve ser impressão minha...
O vídeo é de Orlando Lebre.
Não sei porquê, desconfio que só imolassem animais...
Mas deve ser impressão minha...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
A propósito...
A nova geração já não acredita em paradas nupciais. Essas deixa-as para os animais que, indiferentes à velocidade com que se vive, actualmente, continuam os seus velhos rituais de acasalamento.
O namoro, o velho namorar, que implicava a corte, as flores, os olhares trocados furtivamente, tornou-se uma espécie de artefacto pré-histórico que os paizinhos e os avós recordam, sempre que folheiam os livros de memórias.
Agora, estamos na época da fast food, das tecnologias de ponta, que resolvem tudo no mesmo minuto, e o tempo é sentido como um bem precioso, que não se pode desperdiçar com "frases lamechas", com virtuosismos amorosos. Ao velho pedido de "queres namorar comigo?" sobrepõe-se, quando há tempo para isso, "o queres andar comigo?", atitude descomprometida que se iguala a tudo o que se faz num ritmo alucinante. E, paradoxalmente, as emoções ainda sobrevivem, mas os olhares tormaram-se mais indiscretos, menos subtis, porque ninguém quer perder o comboio da modernidade.
Festeja-se o São Valentim, porque é produto importado que faz subir as vendas -o que é bom para a economia de mercado-, mas não se promovem valores, nem se procura restituir o velho encanto, o prazer de ver corar alguém de vergonha.
É o fast food, meus senhores. O produto acabado da nossa sociedade. Não há tempo para regatear. É pegar ou largar. Quem não apanha este barco do amor pode acabar no cais da solidão à espera de outros barcos. Mas será que tem tempo?
Ana Cosme
Dia da mãe
Eu,ateu confesso, comemorava o dia da mãe hoje...
Halloween, dia dos namorados,qualquer dia estamos a comemorar o "Thank's Givin'"...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Saint-Exupéry
"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
(Antoine de Saint-Exupéry)
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
(Antoine de Saint-Exupéry)
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
A la luna-Rosalía de Castro-(roubada daqui)
A la luna I ¡Con qué pura y serena transparencia brilla esta noche la luna! A imagen de la cándida inocencia, no tiene mancha ninguna. De su pálido rayo la luz pura como lluvia de oro cae sobre las largas cintas de verdura que la brisa lleva y trae. Y el mármol de las tumbas ilumina con melancólica lumbre, y las corrientes de agua cristalina que bajan de la alta cumbre. La lejana llanura, las praderas, el mar de espuma cubierto donde nacen las ondas plañideras, el blanco arenal desierto, la iglesia, el campanario, el viejo muro, la ría en su curso varia, todo lo ves desde tu cenit puro, casta virgen solitaria. II Todo lo ves, y todos los mortales, cuantos en el mundo habitan, en busca del alivio de sus males, tu blanca luz solicitan. Unos para consuelo de dolores, otros tras de ensueños de oro que con vagos y tibios resplandores vierte tu rayo incoloro. Y otros, en fin, para gustar contigo esas venturas robadas que huyen del sol, acusador testigo, pero no de tus miradas. III Y yo, celosa como me dio el cielo y mi destino inconstante, correr quisiera un misterioso velo sobre tu casto semblante. Y piensa mi exaltada fantasía que sólo yo te contemplo, y como que es hermosa en demasía te doy mi patria por templo. Pues digo con orgullo que en la esfera jamás brilló luz alguna que en su claro fulgor se pareciera a nuestra cándida luna. Mas ¡qué delirio y qué ilusión tan vana esta que llena mi mente! De altísimas regiones soberana nos miras indiferente. Y sigues en silencio tu camino siempre impasible y serena, dejándome sujeta a mi destino como el preso a su cadena. Y a alumbrar vas un suelo más dichoso que nuestro encantado suelo, aunque no más fecundo y más hermoso, pues no le hay bajo del cielo. No hizo Dios cual mi patria otra tan bella en luz, perfume y frescura, sólo que le dio en cambio mala estrella, dote de toda hermosura. IV Dígote, pues, adiós, tú, cuanto amada, indiferente y esquiva; ¿qué eres al fin, ¡oh, hermosa!, comparada al que es llama ardiente y viva? Adiós... adiós, y quiera la fortuna, descolorida doncella, que tierra tan feliz no halles ninguna como mi Galicia bella. Y que al tornar viajera sin reposo de nuevo a nuestras regiones, en donde un tiempo el celta vigoroso te envió sus oraciones, en vez de lutos como un tiempo, veas la abundancia en sus hogares, y que en ciudades, villas y en aldeas han vuelto los ausentes a sus lares. |
Rosalía de Castro |
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Sá de Miranda-soneto
O sol é grande: caem coa calma as aves,
Do tempo em tal sazão, que sói ser fria.
Esta água que de alto cai acordar-me-ia,
Do sono não, mas de cuidados graves.
Ó cousas, todas vãs, todas mudaves,
Qual é tal coração que em vós confia?
Passam os tempos, vai dia trás dia,
Incertos muito mais que ao vento as naves.
Eu vira já aqui sombras, vira flores,
Vi tantas águas, vi tanta verdura,
As aves todas cantavam de amores.
Tudo é seco e mudo; e, de mistura,
Também mudando-me eu fiz doutras cores.
E tudo o mais renova: isto é sem cura!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Um poema de um amigo...
Semântica do olhar
Como se as mãos para melhor se darem fossem senda
Abríamos nos olhos o lugar onde deixáramos a noite
Procura da qualidade do silêncio, da semântica da safira
Onde o sol era fissura e anomalia, uma mentira
Estranho, muito estranho, era o barulho do dia
E outras ignoradas estranhezas pendiam questionantes
Da força do destino, último sinal da existência
2
Nenhuma bioquímica emergia agora do namoro
Que houvesse, que há? assim se quer saber
Em vinte outonos de assombro pelas paradas pernas
À beira-abismo, doce tentação de continuar
Como se chamam as ninfas duêndicas do trabalho?
Um autocarro de lama nos estonteava a quietude
E a garimpa do ponto de contacto era um nada
Legítimo e acrescentado pela nossa presença em si
3
A realidade torna-se medonha, coruscante e estentórea
Passam, sem pausas, as imagens de outra dimensão
Mas logo a combustão dos contornos nos faz mistura
Mais não somos que um texto privado da particular unidade
Com que os amores encantados se fazem distintos
E o virtuosismo dos animais seráficos é só lembrança
Que um vinho confraternal recorda no imperfeito
Volvendo os suspiros ao lugar dos gritos imperecíveis
4
De repente uma chuva pudica permitiu algumas claridades
Em baile de livre fêmea em cima dos tijolos
Sazonando as seivas, vento embarcando as sementes
Sem rugidos, espelho nosso de feras cheirando
Os aromas do habitat perdido no momento da visita
No salto reconhecido derradeiro de quem já tudo deu.
5
A ronda diurna de perfumes apertados em cimento
Expôs as frágeis mãos ao domínio racional: ninguém
Assim como nós éramos, pôde sequer pela húmida dança
Ser tecido de andorinha, era o tempo das máscaras
E todo o desenho era vago no seu rigor, na sua voz
Chamante das cores e da surpresa, mas presa
Era a humana condição de desafios mortos
Algemas de um idioma de comunicação falho
6
Dissemos perdidas as guerreiras túnicas
Quando o após nos estranhou de estarmos juntos
Mesmo depois de destruirmos a eternidade
Em nossos endiabramentos de omissão e ausência
Agora nos bolsos nossas mãos apagaram a luz
Não há lume neste escuro que da noite não é
Chama-se a violeta para tocar a viagem para dois lados
Alberto Augusto Miranda
Semântica do Olhar, Lisboa, 1997
sábado, 21 de novembro de 2009
«vultos na paisagem» de Joseph Losey
«Figures in a landscape», um filme inquietante do realizador inglês Joseph Losey, sequência final.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Michael Kolhaas-Der Rebel
Um dos filmes que mais gostei! Violentíssimo, evocação perfeita.
Um hino à liberdade
Um hino à liberdade